Em Rio Claro (SP), uma lei do século XIX ainda proíbe a venda e o consumo de melancia. Embora ninguém seja punido, a regra segue nos registros legais, resultado de uma antiga crença equivocada.
Tudo começou em 1894, durante surtos de febre amarela. Sem entender a origem da doença, as autoridades acreditaram que a melancia espalhava infecções e decidiram bani-la. No entanto, a ciência provou que a febre amarela é transmitida por mosquitos, e a fruta nunca teve qualquer relação com a enfermidade.
Apesar de estar tecnicamente em vigor, a proibição não é aplicada, e o motivo de sua permanência é a burocracia e a falta de necessidade de revogação. Hoje, a lei é apenas uma curiosidade histórica.
Casos como esse mostram como regras ultrapassadas podem permanecer no tempo e reforçam a importância de revisar legislações para evitar absurdos. Afinal, quantas outras leis sem sentido ainda estão por aí?
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