A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta por meio do Boletim InfoGripe, destacando o aumento contínuo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes de até 14 anos, especialmente após o retorno às aulas. Esse crescimento é mais pronunciado no Distrito Federal e em estados como Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, explica que o aumento coincide com o retorno às aulas, quando as crianças passam mais tempo em ambientes fechados, facilitando a transmissão de vírus respiratórios. Entre crianças menores de dois anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) tem sido o principal agente causador.
Para conter a disseminação, a Fiocruz recomenda que pais e responsáveis mantenham crianças com sintomas gripais em casa, evitando enviá-las à escola. Caso não seja possível, é aconselhável que a criança use máscara durante o período escolar. Além disso, reforça-se a importância da vacinação contra a COVID-19, especialmente para idosos e grupos de risco, e o uso de máscaras em locais fechados e unidades de saúde.
Até o momento, foram notificados 11.037 casos de SRAG em 2025, dos quais 3.721 (33,7%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 50,2% foram para SARS-CoV-2 (COVID-19), 20,2% para rinovírus, 12,4% para VSR, 6,6% para influenza A e 3% para influenza B.
Para mais informações e orientações, acesse o site oficial da Fiocruz.
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