Alexandre de Moraes centraliza oitivas e barra filhos do ex-presidente entre testemunhas; oposição denuncia cerco judicial e perseguição política.
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| Foto: Rosinei Coutinho/STF |
O Supremo Tribunal Federal (STF) dá início, nesta segunda-feira (14), às oitivas de testemunhas das ações penais relacionadas à chamada “trama golpista” envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O primeiro a ser ouvido será o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator do caso, que prestará depoimento a partir das 14h ao ministro Alexandre de Moraes.
Além de Cid, serão interrogadas outras testemunhas indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), como Éder Balbino, Clebson Vieira e Adiel Alcântara. As oitivas ocorrerão por videoconferência e serão conduzidas por juízes auxiliares do gabinete de Moraes, como de praxe nas ações penais politicamente sensíveis que tramitam no STF.
As oitivas das testemunhas de defesa estão programadas até o dia 23 de julho, abrangendo os chamados núcleos 2, 3 e 4 da denúncia. No entanto, nem todas as testemunhas foram aceitas. Moraes vetou nomes indicados pelos réus, incluindo os filhos do ex-presidente, Carlos e Eduardo Bolsonaro.
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