24 de julho de 2025

DE CABEÇA PARA BAIXO (Por Yalu Tinôco)


O Brasil é um país grande, bonito, de símbolos fortes, de Hino poético que enaltece a bravura da sua gente, de gigantes intelectuais como Rui Barbosa e Osvaldo Aranha, de recursos naturais fartos e essenciais para qualquer nação, como água e minerais, de natureza vibrante com bela fauna e flora, de esplendor continental e marítimo, de paz, de futebol, de Carnaval, e muito mais. 

O futuro sempre pareceu garantido -- pelo menos o Brasil sempre foi cantado em versos e prosas como "o país do futuro".

Ainda assim, alguma coisa parece não ter dado certo e ficado pelo meio do caminho, pois este "futuro" nunca chegou.

Não obstante tantas qualidades e coisas positivas, eis que paulatinamente o país se transformou numa espécie de "pavão misterioso" que não consegue voar. Nada mais parece razoável: ninguém mais se entende, as instituições entraram no caminho da discórdia, a política se tornou disfuncional, a violência está carcomendo o coração da sociedade, a educação está "deseducando", já não somos mais, sequer, o "patrão da bola".

Para onde estamos indo, Brasil?

Estamos entregue ao cinismo, ao desrespeito, ao populismo, à bandidagem, à violência, à guerra política, à incerteza econômica, ao caos social, ao desarranjo institucional. Enfim, estamos entregue ao medo do que virá. Com tudo isso, os filhos deste teu solo, oh "mãe gentil", choram.

O país vive uma tempestade perfeita, um verdadeiro ambiente de revolução. Precisamos, sim, da revolução da paz e da ordem, pois sem ela não há progresso. Mas, quem poderia liderá-la? Certamente nenhuma criatura do fundo do mar, tampuco das páginas da mitologia. O fato objetivo é que precisamos urgentemente de uma mudança de rumo.

Este nosso "patropi" é, sem dúvida, bonito por natureza. Mas não do jeito que está: de cabeça para baixo.

Yalu Tinoco - Mestre em Comércio
Internacional e Políticas

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