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Foto / Reprodução Redes Sociais |
O Supremo Tribunal Federal (STF) vive uma reorganização interna que consolidou um novo eixo de poder. Sob a liderança do presidente Luiz Roberto Barroso e do ministro Alexandre de Moraes, formou-se um bloco majoritário que dita o ritmo dos julgamentos mais sensíveis e não demonstra disposição para aceitar contestação. A recente tentativa de Gilmar Mendes de barrar a prisão do ex-presidente Fernando Collor expôs esse novo cenário: quem não estiver alinhado será atropelado.
A decisão monocrática de Moraes, que decretou a prisão de Collor ao negar um recurso da defesa, foi interpretada como um recado claro ao núcleo bolsonarista. Collor, nome histórico da política e vinculado de forma periférica ao bolsonarismo, foi usado como símbolo para reforçar que o Supremo não pretende retroceder na ofensiva jurídica contra antigos aliados da direita. O episódio sinaliza que o cerco a Jair Bolsonaro também caminha para um desfecho duro, sob comando de Moraes.
Nos bastidores, Gilmar Mendes tentou costurar uma saída mais moderada, sugerindo que o caso fosse remetido ao plenário físico do STF. No entanto, foi rapidamente isolado pelo grupo alinhado a Barroso e Moraes, que hoje possui maioria confortável no tribunal. A estratégia de Mendes, dessa vez, naufragou diante da força organizada do novo bloco.
O episódio deixou claro: há hoje uma “carreta furacão” no STF — um grupo coeso, disciplinado e com forte apetite político, pronto para eliminar resistências internas. Com sete dos onze ministros alinhados, a nova maioria está disposta a seguir em sua cruzada contra o bolsonarismo, deixando para trás qualquer tentativa de moderação ou negociação. Diário do Brasil Notícias
Atualizado por Alternativa News
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