O deputado estadual Leandro de Jesus (PL), um dos principais opositores ao governo do PT na Bahia, apresentou nesta semana um projeto de lei ousado e polêmico: a criação do Cadastro Estadual de Monitoramento de Facções Criminosas. A proposta, protocolada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), visa centralizar informações estratégicas sobre o crime organizado, com foco em repressão qualificada, inteligência policial e prevenção à violência.
Inspirado em modelos mais firmes de combate à criminalidade – a exemplo do presidente salvadorenho Nayib Bukele, que ficou conhecido mundialmente por sua política de “tolerância zero” contra as gangues –, Leandro de Jesus propõe um sistema robusto de rastreamento e identificação das facções que atuam em território baiano, um dos estados com os mais altos índices de homicídio do Brasil.
“A violência na Bahia tem rosto, nome e território. Estamos lidando com organizações estruturadas, que se expandem diante da omissão do Estado. Precisamos reagir com inteligência e firmeza”, declarou o parlamentar.
COMO FUNCIONARÁ O CADASTRO?
Segundo o projeto, o banco de dados será gerido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e incluirá informações detalhadas sobre as facções: nome, siglas, áreas de domínio, tipos de crime praticados, dados biométricos de membros, conexões com outras organizações e muito mais. A ideia é fornecer suporte direto às investigações, operações policiais e políticas públicas de prevenção.
Também estarão incluídos registros criminais, bens vinculados, endereços, mandados de prisão e até movimentações bancárias e financeiras — tudo dentro dos limites legais. O projeto reforça princípios de sigilo, responsabilidade e cooperação institucional, garantindo que o sistema seja eficaz e juridicamente seguro.
SEGURANÇA PÚBLICA COMO POLÍTICA DE ESTADO
Leandro de Jesus defende que a segurança pública deve ser tratada como política de Estado, e não como resposta emergencial de governos que se sucedem sem planejamento real.
“Enquanto o PT segue apostando em discursos ideológicos e estatísticas manipuladas, nossa proposta é concreta, baseada em tecnologia, integração e proteção real da população. Não se combate facção com panfleto, mas com ação coordenada”, criticou o deputado.
UM CHOQUE DE ORDEM PARA A BAHIA
O projeto ainda prevê a participação de órgãos de diferentes esferas de poder, além de instituições da sociedade civil com estudos e diagnósticos reconhecidos. Após a aprovação da lei, o governo estadual terá até 90 dias para regulamentar e implantar o sistema.
A proposta já movimenta os bastidores da política baiana e promete esquentar o debate sobre o papel do Estado na luta contra o crime. Para muitos, o deputado Leandro de Jesus vem se consolidando como a principal voz de oposição ao modelo petista na Bahia — e essa iniciativa reforça seu discurso de que é preciso mais ação, menos omissão.
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