O levantamento considera municípios com mais de 100 mil habitantes e aponta que o estado segue enfrentando um cenário crítico e persistente de violência urbana, com destaque para a cidade de Jequié, que ocupa a segunda posição nacional no ranking, com 77,6 mortes violentas intencionais (MVI) por 100 mil habitantes.
Na terceira colocação aparece Juazeiro, seguida de Camaçari na quarta. Também estão na lista:
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Simões Filho (7º lugar)
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Feira de Santana (10º)
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Porto Seguro (14º)
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Santo Antônio de Jesus (17º)
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Ilhéus (19º)
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Salvador (20º lugar)
FACÇÕES E TRÁFICO IMPULSIONAM ESCALADA DA VIOLÊNCIA
De acordo com o relatório, a disputa entre facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas é o principal fator que impulsiona os elevados índices de violência na Bahia. A falta de políticas eficazes de segurança pública e a fragilidade da presença do Estado em algumas regiões contribuem para o avanço da criminalidade.
O estudo também evidencia que o Nordeste permanece como a região com maior concentração de “bolsões de extrema violência” no país, representando um desafio crescente para as autoridades estaduais e federais.
MARANGUAPE (CE) LIDERA O RANKING
A cidade mais violenta do Brasil, segundo o Anuário 2024, é Maranguape (CE), com 79,9 MVI por 100 mil habitantes. O dado representa um salto preocupante, já que em 2023 o município não ocupava as primeiras posições.
Já a cidade de Santana (AP), que liderava o ranking no ano anterior, registrou uma queda significativa na taxa de homicídios e caiu para a 18ª colocação, demonstrando que intervenções de segurança podem surtir efeito quando bem implementadas.
MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS: O QUE ESTÁ EM JOGO
O índice de MVI leva em conta:
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Homicídios dolosos
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Latrocínios (roubo seguido de morte)
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Lesões corporais seguidas de morte
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Mortes causadas por intervenção policial
Esses números são um termômetro da violência extrema, e seu aumento constante em municípios baianos reflete o agravamento da insegurança nas ruas, principalmente nas periferias urbanas.
ALERTA ÀS AUTORIDADES E À SOCIEDADE
O avanço da criminalidade na Bahia tem provocado preocupação generalizada entre especialistas, gestores públicos e população. O quadro exige respostas urgentes e articuladas entre os poderes públicos, com reforço de investimentos em inteligência policial, programas sociais e estratégias de enfrentamento às facções.
A escalada da violência também acende um alerta sobre a efetividade das políticas de segurança pública em curso no estado e reforça a necessidade de ações coordenadas com o Governo Federal.
A equipe do Alternativa News seguirá acompanhando os desdobramentos desse cenário alarmante e buscando esclarecimentos junto às autoridades responsáveis pela segurança pública na Bahia.
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