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Foto: Divulgação |
Com início das obras previsto para 2026 e entrega apenas em 2031, a anunciada Ponte Salvador-Itaparica, uma das maiores promessas da atual gestão estadual, já causa preocupação entre os baianos — especialmente aqueles que veem com cautela o avanço da influência estrangeira na infraestrutura nacional.
O pedágio fixado em R$ 50 por veículo, com todos os passageiros incluídos no valor, foi confirmado por Cláudio Villas Boas, CEO da concessionária que conduzirá o projeto, em entrevista recente ao Jornal A Tarde. O valor iguala a tarifa atual do ferry-boat, mas marca uma mudança definitiva: a partir de 2031, a ponte será a principal via de ligação entre a capital e o Recôncavo Sul, sob controle chinês até o ano de 2060.
OBRA SERÁ CONTROLADA POR CONSÓRCIO ESTRANGEIRO
A ponte será construída através de uma parceria público-privada (PPP) entre o governo estadual e duas empresas chinesas, que assinaram um aditivo contratual em junho deste ano. O contrato garante à concessionária a exploração econômica da ponte por 29 anos, com arrecadação contínua via pedágio.
O próprio executivo da empresa foi direto ao falar sobre a motivação em apressar o cronograma: “Tem interesse comercial, porque só começamos a gerar receita com a cobrança do pedágio”. A declaração evidencia que, embora o discurso oficial seja o de progresso e modernização, os reais beneficiários serão investidores estrangeiros, e não necessariamente o povo baiano.
UMA OBRA PARA QUEM?
Enquanto o governo da Bahia defende a obra como um “marco histórico” para o estado, a população local vê crescer sua desconfiança diante de uma realidade marcada por:
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Alta carga tributária;
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Custo de vida elevado;
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Serviços públicos deficientes, especialmente em segurança, saúde e mobilidade urbana;
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Expansão do controle estrangeiro sobre setores estratégicos nacionais.
A promessa de uma travessia em 10 minutos não esconde o fato de que o cidadão comum será quem pagará a conta, inclusive por algo que levará quase uma década para ser entregue — sem garantias de que os prazos serão realmente cumpridos.
DEPENDÊNCIA ESTRANGEIRA EM OBRAS ESTRATÉGICAS
A concessão da Ponte Salvador-Itaparica às empresas chinesas insere o Brasil em um contexto cada vez mais delicado de dependência de capital estrangeiro para executar obras públicas, especialmente da China, que já controla ferrovias, portos e agora amplia sua presença em rodovias e grandes projetos.
Para setores conservadores da sociedade, isso compromete a soberania nacional e coloca em xeque o real interesse por trás de certas decisões políticas: quem ganha com isso? O povo ou os investidores internacionais?
UM ALERTA À SOCIEDADE
A ponte pode até mudar a geografia da Bahia — como se diz nos discursos oficiais —, mas ela também expõe um modelo de governança que terceiriza decisões estratégicas, onera o contribuinte e entrega o futuro nas mãos de estrangeiros.
Cabe à sociedade civil, aos líderes comunitários, aos representantes políticos e às vozes conservadoras permanecerem vigilantes, cobrando transparência, soberania e responsabilidade na condução de obras públicas. Afinal, nenhuma ponte pode ser considerada símbolo de progresso se atravessá-la significar abrir mão da autonomia nacional.
Por Redação Alternativa News – Informação com responsabilidade e compromisso com o Brasil conservador.
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