26 de julho de 2025

NETANYAHU CULPA HAMAS POR IMPASSE EM CESSAR-FOGO E DIZ QUE ISRAEL E EUA CONSIDERAM ALTERNATIVAS

Foto: Alan Santos/Agência Brasil

Após retirada dos EUA das negociações em Doha, premiê israelense volta a afirmar que grupo terrorista impede avanço das tratativas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (25) que o grupo terrorista Hamas é o principal responsável pelo bloqueio nas negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Segundo o premiê, o governo israelense, em coordenação com os Estados Unidos, já avalia "opções alternativas" para alcançar a libertação de reféns e o fim do regime do Hamas.

“O Hamas é o obstáculo para um acordo de libertação de reféns. Agora estamos considerando opções alternativas para trazer nossos reféns para casa, acabar com o regime terrorista do Hamas e garantir uma paz duradoura para Israel e nossa região”, disse Netanyahu em nota oficial.

As declarações ocorrem em meio ao colapso das negociações conduzidas no Qatar. O enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, anunciou na quinta-feira (24) a retirada da delegação americana das conversas em Doha, alegando falta de comprometimento do Hamas com a trégua.

“Decidimos trazer nossa equipe de volta de Doha para consultas após a última resposta do Hamas, que demonstra claramente sua falta de vontade de chegar a um cessar-fogo em Gaza”, escreveu Witkoff na rede social X.

O Hamas, por sua vez, reagiu com surpresa às declarações do enviado americano e divulgou comunicado reafirmando sua intenção de seguir negociando. Segundo o grupo, há “compromisso em superar os obstáculos” e alcançar um acordo de cessar-fogo duradouro.

Cenário atual

As negociações em curso buscavam garantir um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns israelenses sequestrados pelo Hamas. No entanto, impasses sobre a permanência do grupo no poder e o cronograma de retirada militar de Israel da região travaram os avanços.

Enquanto isso, os confrontos continuam, com relatos de bombardeios e operações militares em diferentes pontos da Faixa de Gaza. A pressão internacional por um acordo tem crescido, mas as tensões entre os principais envolvidos continuam elevadas.

Fonte: Rede Comunica Brasil


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