16 de julho de 2025

Após fim de semana sangrento na Bahia, Jerônimo ataca ACM Neto e evita falar sobre crise na segurança pública

BAHIA – Em meio a um fim de semana marcado por chacinas, assassinatos e ataques a policiais, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) evitou comentar a grave crise na segurança pública do estado e preferiu usar uma entrevista nesta segunda-feira (14) para atacar o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) com piadas e provocações.

Ao invés de apresentar propostas ou reconhecer os problemas enfrentados pela população, Jerônimo ironizou a presença de ACM Neto em festas juninas:
“Agora ele é dançarino típico. Só vi dançando forró – e muito mal. Vou ter que colocá-lo numa escola de dança”, disse o petista, ignorando os episódios violentos registrados em várias cidades do interior baiano.

O governador também tentou desviar o foco da crise local ao cobrar uma posição de Neto sobre a nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros – medida anunciada pelo ex-presidente Donald Trump em resposta à perseguição judicial contra Jair Bolsonaro.
“Não ouvi ele se posicionando sobre o tarifaço. Estão muito tímidos”, alfinetou Jerônimo, desviando do tema principal da entrevista: a insegurança na Bahia.

Enquanto o governador faz piada, o avanço de facções criminosas, os assassinatos em série e a sensação de medo continuam crescendo nas ruas. Mesmo com a pressão da opinião pública, o governo estadual não apresentou até agora nenhuma ação concreta para conter a escalada da violência.

Nos bastidores, Jerônimo tenta usar o “tarifaço” como pauta política e diz que tem buscado apoio da FIEB e de outras entidades empresariais para pressionar o governo Lula. No entanto, o próprio presidente tem se mantido distante do tema e já é criticado por manter uma política externa ideológica e desalinhada com países do Ocidente, como os EUA.

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