A eleição interna do PT na Bahia, realizada no início de julho, está sendo alvo de denúncias de fraudes eleitorais. A chapa “Partido Forte”, derrotada no pleito, entrou com pedido de impugnação da votação após identificar votos de pessoas já falecidas em ao menos duas cidades: Camaçari e Barro Preto.
Entre os casos denunciados, está o do sindicalista Crispim Carvalho da Hora, morto em 2016, que aparece como votante na eleição. Segundo os denunciantes, a fraude envolve também assinaturas falsificadas, páginas de votação duplicadas e irregularidades em listas de presença.
O atual presidente eleito do partido na Bahia, Tássio Brito, é aliado do senador Jaques Wagner (PT) e venceu com cerca de 73% dos votos, em uma disputa marcada por tensões, denúncias e judicialização.
Apesar de o diretório estadual ter anulado os votos dos falecidos, manteve a validade das eleições nas cidades onde houve irregularidades. A chapa derrotada, ligada ao ex-presidente estadual Jonas Paulo, promete recorrer à direção nacional do partido.
O PT da Bahia não se posicionou oficialmente sobre as denúncias até o momento. Em nota, o diretório municipal de Camaçari atribuiu os erros a problemas técnicos nas listas de votação, e prometeu acionar o jurídico contra o que chama de "narrativas opositoras".
A crise reacende discussões sobre a transparência do Processo de Eleição Direta (PED) do PT e pode ir parar na Justiça.
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