 |
| Foto / Reprodução |
As recentes declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a possibilidade de estender a dissuasão nuclear francesa para proteger aliados europeus, provocaram uma resposta contundente da Rússia, elevando as tensões internacionais.
Em um discurso transmitido pela televisão na quarta-feira (5), Macron afirmou que a Rússia representa uma ameaça para a França e para a Europa, sugerindo a necessidade de um "debate estratégico" sobre a proteção dos aliados europeus por meio do arsenal nuclear francês.
O Kremlin reagiu prontamente. O porta-voz Dmitry Peskov classificou o discurso de Macron como "extremamente combativo", indicando que a França estaria mais interessada na continuidade do conflito do que na busca pela paz.
 |
| Foto / Reprodução |
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, também se manifestou, considerando as declarações de Macron uma ameaça direta à Rússia. Lavrov afirmou que, ao discutir o uso de armas nucleares contra a Rússia, Macron está adotando uma postura hostil.
Além disso, a proposta de Macron de enviar forças de paz europeias para a Ucrânia após um possível cessar-fogo foi recebida com críticas por Moscou. Lavrov comparou Macron a figuras históricas como Napoleão e Hitler, sugerindo que o presidente francês estaria seguindo um caminho semelhante ao tentar intervir na Ucrânia.
Essas trocas de declarações aumentam a tensão entre a Rússia e os países ocidentais, especialmente no contexto do prolongado conflito na Ucrânia. A comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos dessa situação, que pode ter implicações significativas para a segurança global.
Nenhum comentário:
Postar um comentário