Enquanto o Brasil real lida com inflação, desemprego, filas no SUS e aposentadorias saqueadas por fraudes, a Câmara dos Deputados encontrou tempo — e prioridade — para aprovar o aumento no número de parlamentares federais.
Sim, você leu certo. Os mesmos “representantes do povo” que fingem se preocupar com os brasileiros, votaram para inflar ainda mais o Congresso Nacional, (LEIA A MATÉRIA) garantindo mais cadeiras, mais salários, mais assessores e mais mordomias. Tudo isso num país onde quase metade da população vive com alguma forma de insegurança alimentar e milhões dependem do auxílio do Estado para comer.
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/2023, aprovado com apoio da base e da oposição, eleva o número de deputados federais sob o pretexto de “corrigir distorções na representatividade dos estados”. A verdade é que a proposta blinda os atuais parlamentares de qualquer redução e abre caminho para que a Câmara passe a ter até 560 deputados ou mais.
O POVO PAGA A CONTA, COMO SEMPRE
Tudo isso num dos parlamentos mais caros do planeta, que já consome mais de R$ 6 bilhões por ano — um escândalo sem precedentes, ignorado pela grande mídia e tratado como “técnico” por quem vive em Brasília, bem longe da realidade do povo.
REPRESENTAÇÃO OU AUTOPROTEÇÃO?
A desculpa usada para acelerar a tramitação foi uma determinação do STF, cobrando a atualização da representatividade dos estados. Mas, ao invés de reorganizar as vagas existentes, o Congresso preferiu a saída mais confortável: ninguém perde, todos ganham. É a famosa “solução Brasil”: empurrar a conta pro contribuinte e manter tudo como está — só que pior.
ONDE ESTÁ A INDIGNAÇÃO?
Que país é este? Um país onde o povo rala, mas o Congresso engorda. Onde se fala em “democracia”, mas se age com desprezo à vontade popular. Onde os mesmos que ignoram o clamor por anistia aos presos do 8 de janeiro, correm para garantir mais espaço no poder — desde que seja para eles.
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Por Fábio Slompo Redação Alternativa News |
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