Na virada do século parecia que o Brasil tinha, finalmente, encontrado um caminho para deixar de ser "o país do futuro". Promoveu mudanças importantes -- estabilizou a moeda; colocou a inflação na meta; liberalizou o câmbio; promoveu o equilíbrio fiscal; privatizou; abriu a economia, etc. O país largou bem na corrida para o "futuro".
Mas, como no Brasil nada se mantém nos trilhos, logo enveredamos pelo experimentalismo econômico e o populismo político do petismo que nos deixou seqüelas políticas, econômicas e sociais que ainda não fomos capazes de superá-las.
Fato é que não deu certo isto que está aí: Estado grande, ineficiente, populista, corrupto, e uma classe política de maioria medíocre, hipócrita, corrupta, e indutora deste estado de coisas que fazem com que o Brasil não dê certo.
O Estado parece ter perdido a sua direção e a capacidade de honrar seus compromissos; as finanças públicas estão destroçadas; há um flagrante desequilíbrio entre o tamanho e o peso do Estado e a sua capacidade gerencial e provedora. O país não consegue avançar sequer em questões básicas, porém fundamentais para o desenvolvimento de uma nação, como educação, saúde e segurança. A insatisfação popular com a política e com os políticos é grande. Tudo parece um despropósito. Até mesmo a nossa "justiça" parece ter se tornado despropositada e fraca de razão e de direção -- será que temos uma constituição?
Um novo ciclo eleitoral está se iniciando e precisamos por o país em questão: queremos continuar com isto que está aí, com este Estado leviatã, grotesco e desperdiçador de recursos públicos? (com a palavra, o PT). Ou buscamos uma alternativa de Estado mais enxuto, mais eficiente no estabelecimento de suas prioridades e gastos, e promotor de um ambiente mais propício às atividades empreendedoras capazes de gerar mais emprego, renda, e prosperidade?
Temos escolhas a fazer. A verdade é que o país não aguenta mais continuar nesta trajetória de mediocridade e de realidade floreada, sem plano, sem projeto.
É peciso desfazer as ilusões para que possamos surfar em ondas melhores, que não sejam estas eternas ondas de crise política, econômica, social, moral, judicial, etc., etc.
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Yalu Tinoco - Mestre em Comércio Internacional e Políticas |
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