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Foto / Reprodução |
Dentro do espectro ideológico me idêntifico melhor no "campo" da direita, mais especificamente no Conservadorismo Liberal que é uma ideologia que defende políticas mais conservadoras em questões sociais, e políticas mais liberalistas em questões econômicas.
Ser de Direita é acreditar que o Estado é necessário para garantir a lei e a ordem e que as instituições sociais são essenciais para nutrir um senso de dever e responsabilidade social.
Não obstante as posições socialmente conservadoras, a Direita ou o Conservadorismo Liberal aceita o posicionamento mais moderado quanto às liberdades civis, o direito e proteção de grupos minoritários, a política verde, etc., por entender que isto contribui para a formação de uma sociedade mais igualitária, mais tolerante, mais concordante e com mais responsabilidade individual.
No entanto, a Direita se opõe à imposição de uma agenda progressista que no final das contas, e com objetivos não muito claros, almeja abolir de forma compulsória a ordem estabelecida. A Direita entende que o progressismo já acontece naturalmente à medida que o tempo passa -- novos conhecimentos vão surgindo, velhos conceitos vão caindo, as instituições vão se aprimorando, e os valores sociais tradicionais também vão evoluindo.
Portanto, é contra a construção de um autoritarismo cultural (agenda woke?) imposto de cima para baixo e que tenta moldar a sociedade à imagem e semelhança deste pretenso absolutismo moral que vai de encontro a todo e qualquer convencionalismo, que é justamente construido e fundamentado por regras e acordos sociais.
Ser de Direita é acreditar que os indivíduos têm direitos, que cada um é dono do seu destino, que diferenças individuais existem e que inevitavelmente os resultados são diferentes -- a desigualdade existe, pois.
Em resumo, a Direita coloca o indivíduo como o principal agente da sociedade, com liberdade para tomar suas decisões e buscar seus próprios objetivos, não esquecendo da responsabilidade pessoal nesta busca pela meritocracia. Também preconiza valores tradicionais, como a família, a religião e a ordem social estabelecida. Ademais, defende a liberdade econômica: apoia a livre concorrência, a iniciativa privada e a redução da intervenção do Estado na economia, acreditando que o mercado é a melhor forma de gerar riqueza, distribuir recursos e promover o desenvolvimento econômico e social.
Ser de Direita é, enfim, acreditar no ser humano e suas respectivas liberdades, autonomia e propósito.
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Yalu Tinoco - mestre em comércio internacional e políticas |
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