Ninguém na política brasileira ovaloriza e utiliza mais a narrativa do que o presidente Lula. E quando não há uma narrativa plausível, ele inventa uma para não perder o rebolado. Agora, num toque de astúcia política e enganação, e para tentar recuperar alguma popularidade, Lula abraçou a narrativa de que Eduardo Bolsonaro é o responsável pelas tarifas impostas ao Brasil pelo presidente Donald Trump. NÃO É VERDADE.
Não obstante o fato de que Eduardo Bolsonaro tem, sim, tentado uma interferência direta do presidente Trump em questões políticas e institucionais no país (ao meu ver uma ação indevida) o fato concreto é que Lula tem se utilizado de fóruns internacionais, pricipalmente os BRICS (que parece ter se transformado mais num novo fórum de São Paulo do que qualquer outra coisa) para destilar o seu ódio contra o Ocidente, de maneira geral, e os Estados Unidos, de maneira mais específica. As tarifas impostas ao Brasil por Donald Trump não foi uma ação, foi mais uma reação aos impropérios e desatinos de Lula em relação a ele. A questão é que Lula, desesperado por algum protagonismo internacional, quer se dar ao papel de porta-voz dos seus aliados contra o presidente dos Estados Unidos. Acho está mais para o bobo da corte.
A política internacional de Lula sempre foi baseada em convicções ideológicas e nas relações Sul-Sul.
No entanto, o Brasil, para o bem do Brasil, não pode abrir mão da tradicional cooperação Norte-Sul, pois é aí que se pode tratar melhor das questões que mais interessam ao país: comércio, tráfico e erradicação de drogas, migração, redução de pobreza, cooperação tecnológica, assistência para pesquisa e desenvolvimento, incentivos educacionais, acesso a mercados, etc.
O Brasil precisa de um relacionamento internacional mais virtuoso e estratégico que possibilite aumentar significantemente sua capacidade produtiva e competitiva, desenvolver seu capital humano, melhorar seus sistemas sociais e promover mais segurança pública, justamente para poder alcançar o seu pleno potencial e, quiçá, realizar o "sonho Americano" em solo pátrio. Não podemos mais continuar vivendo na base da esmola governamental, pois isto não engrandece um povo e nem desenvolve uma nação.
Eis aqui um bom e correto conceito econômico: o bem-estar de uma nação depende de sua capacidade de produzir bens e serviços. Ou seja, depende de sua força produtiva. Enfim, o que o Brasil precisa é de boas parcerias estratégicas; não de um ignóbil ideológico.
Yalu Tinoco - Mestre em Comércio Internacional e Políticas |
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