Neste DOMINGO (3), o Brasil viveu um dia histórico de mobilização popular. Milhões de cidadãos tomaram as ruas de diversas cidades do país para protestar contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Atos em todo o território nacional
As manifestações aconteceram em capitais e cidades do interior, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia, onde avenidas e praças foram tomadas por multidões vestidas de verde e amarelo. Em São Paulo, a Avenida Paulista foi completamente ocupada, com bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos, faixas pedindo “Anistia Já!”, “Fora Moraes!” e “Fora Lula!”.
Vídeos e imagens aéreas, divulgados por canais independentes e perfis de redes sociais, mostram uma participação popular expressiva, desafiando as tentativas de minimizar a dimensão dos atos.
Pauta unificada e críticas ao STF
Os protestos foram convocados por movimentos de oposição e cresceram rapidamente após a aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes. Manifestantes exigiram anistia para os presos políticos dos atos de 8 de janeiro, além de denunciar o que chamam de perseguição judicial e censura no país.
“Estamos lutando pela liberdade e contra o autoritarismo. O povo não aguenta mais ver a Constituição sendo desrespeitada”, declarou uma manifestante em Brasília.
Cobertura da mídia e reação internacional
Setores da grande imprensa, especialmente veículos beneficiados por verbas públicas, foram criticados por cobrir as manifestações de forma discreta, evitando mostrar a real dimensão dos atos. Alguns veículos preferiram direcionar críticas ao presidente Donald Trump e ao secretário de Estado Marco Rubio, por sanções contra Moraes, em vez de focar na insatisfação popular com o STF e o governo federal.
Nos atos, faixas em apoio a Trump foram vistas, reforçando o alinhamento de parte da população com líderes internacionais que denunciam o que chamam de "ativismo judicial" no Brasil.
Importância política dos atos
Analistas apontam que a mobilização deste 3 de agosto pode se tornar um marco na resistência popular contra a atual condução política e jurídica do país. O tamanho das manifestações sinaliza um forte desgaste do governo Lula e pressiona o Congresso Nacional a debater medidas que garantam maior equilíbrio entre os poderes e o fim do que é chamado por opositores de “ditadura da toga”.
O Alternativa News seguirá cobrindo as repercussões políticas e judiciais dessas manifestações, ouvindo organizadores, especialistas e parlamentares sobre os próximos passos da mobilização popular.
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