Está nos anais da história que em 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil do domínio português. "Independência ou morte" foi o grito da nossa liberdade.
Esta data é marco histórico que encerra a ideia da independência e liberdade de nossa pátria. Portanto, precisa ser ensinada, respeitada e comemorada para que não apaguemos da memória a nossa própria história nos seus aspectos mais significativos, pricipalmente polítco e social. Afinal, foi a partir daí que se começou a construir a identidade nacional -- identidade esta que traz no seu cerne a vocação democrática, a liberdade de pensamento e de expressão.
No entanto, em 7 de setembro de 2025 temos um outro "grito" sufocado na garganta: o que nos garanta que a liberdade e os ideais de um individuo sejam respeitados. E, também, o que nos liberte dos hipócritas e malfeitores que estão em todos os cantos -- das ruas aos altos gabinetes -- e que, sorrateiramente, transformaram o país num palco de combate político e ideológico, de insegurança, e de intolerância onde até mesmo os nossos direitos básicos constitucionais de ir e vir e de liberdade de expressão estão ameaçados.
Hoje, após 203 anos de Brasil livre e independente, convivemos com a sensação real de que a liberdade já não está podendo abrir as suas asas sobre nós. Tudo em nome da "democracia", é claro.
É este Brasil da adversidade, do falso moralismo e de tanta pilantragem, e que entrou numa rota de colisão consigo mesmo, e que está disfuncional, dividido e sem rumo, que temos de celebrar e ser patriotas nesta data tão cívica.
Sem muito mais o que arrazoar (afinal a boca e a caneta estão sob forte vigília), parabéns Brasil pelo teu dia. E que neste 7 de setembro de 2025 o sol esteja a raiar sobre nós, talvez para nos lembrar que outrora "o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da pátria".
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria". (Benjamin Franklin)
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| Yalu Tinoco - Mestre em Comércio Internacional e Políticas |
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