16 de dezembro de 2024

Bolsonaro e parlamentares reagem à prisão do General Braga Netto a mando de Alexandre de Moraes: “Abuso e perseguição política”; ASSISTA VÍDEO!


A recente prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, reacendeu o debate sobre o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e as acusações de perseguição política no Brasil.

A ordem de prisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, gerou duras críticas de juristas, parlamentares e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, que classificaram a medida como arbitrária e politicamente motivada. Bolsonaro questionou: "Como alguém pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?"

Em suas redes sociais, o ex-presidente questionou a legalidade da prisão: “Há mais de 10 dias o inquérito foi concluído pela PF, indiciando 37 pessoas e encaminhado ao MP. Como alguém, hoje, pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?”, apontando inconsistências na narrativa apresentada pelo STF.

A declaração evidencia uma crítica direta ao que Bolsonaro considera uma tentativa de desviar a atenção de temas mais relevantes e enfraquecer a oposição política no Brasil


Senadores e Deputados Apontam “Caça às Bruxas”

Parlamentares de diferentes estados expressaram indignação em relação à prisão do ex-ministro Braga Netto, destacando a falta de fundamentos jurídicos sólidos que justifiquem a medida.

O senador Eduardo Girão classificou o caso como um exemplo de abuso de poder: “General Braga Netto: mais um preso político! Ele sequer foi condenado, tem residência fixa, não oferece risco de fuga e sempre colaborou com a investigação. O que temos aqui é um abuso de autoridade sem fim, que promove a perseguição política dos conservadores desta nação.”

O deputado Márcio Gualberto fez uma reflexão sobre o momento institucional do Brasil: “Enquanto traficantes e corruptos são soltos, estamos vendo um general honrado ser preso sem provas, apenas com base em uma narrativa de achismos. A democracia brasileira está sendo ofuscada pelo autoritarismo.”

Já o deputado Marcos Pollon criticou duramente a prisão, classificando-a como um atentado ao Estado de Direito: “Hoje deram mais uma facada na democracia, no Estado de Direito, no devido processo legal! Um homem sério e honrado foi preso de forma espúria e ilegal, baseado em um enredo fantasioso e distópico. Um procedimento flagrantemente ilegal motivado pelos delírios de um louco!”

Críticas de Juristas e Intelectuais

A prisão de Braga Netto também gerou manifestações de especialistas nas áreas jurídica e intelectual. A escritora Claudia Wild destacou a ausência de formalidades processuais e evidências concretas: “Sustentar juridicamente a prisão preventiva de um general quatro estrelas por apoio a um golpe imaginário é uma aberração sem precedentes. Parece que o ordenamento jurídico brasileiro foi esquartejado. O Brasil já é uma Venezuela e não há a quem recorrer.”

O sentimento de impunidade seletiva e judicialização política foi amplamente abordado, alimentando a percepção de que a prisão representa uma escalada autoritária.

Impacto sobre a Democracia e as Instituições

A prisão de um general de quatro estrelas, uma figura emblemática das Forças Armadas, é vista como um marco no atual cenário político brasileiro. A medida reacendeu discussões sobre a crescente tensão entre o STF, o Legislativo e as Forças Armadas.

Para muitos críticos, o caso Braga Netto não é isolado, mas parte de um padrão de perseguição política contra lideranças conservadoras. O senador Eduardo Girão deixou um alerta: “Como pacificar o país desse jeito? O Senado Federal é corresponsável por esse caos institucional, ao permanecer omisso diante de um STF que desrespeita nossa Constituição. Precisamos resgatar a ordem e o progresso urgentemente.”

Um Cenário de Incertezas e Polarização

O episódio envolvendo a prisão de Braga Netto evidencia um ambiente de polarização extrema e fragilidade institucional. Parlamentares, juristas e cidadãos criticam o que consideram ser uma instrumentalização da justiça para fins políticos, enquanto setores da sociedade defendem uma postura firme contra possíveis ameaças à democracia.


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