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Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasi |
Questionado sobre a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de colocar “picanha no prato do brasileiro”, Haddad afirmou que os programas propostos pela gestão atual visam posicionar o Brasil em um cenário favorável já em 2024.
— Se souber se beneficiar das vantagens competitivas que tem, nós temos a lei de inteligência artificial que passou pelo Senado, crédito de carbono sancionado, biocombustíveis, combustível do futuro, nova indústria do Brasil, programas bem estruturados para alavancar o desenvolvimento. Eu acredito que podemos chegar bem em 2026, espero que até comendo filé mignon — ressaltou Haddad.
O ministro observou que o cenário econômico global está marcado por incertezas, especialmente em relação às políticas protecionistas prometidas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar disso, Haddad afirmou que o Brasil está “bem posicionado” para enfrentar os desafios econômicos.
— Apesar do cenário externo ainda estar um pouco nebuloso, sobretudo em relação à política econômica que será aplicada pelo próximo governo, eu acredito que o Brasil, nesse contexto, está bem posicionado — disse o ministro.
Haddad também destacou a necessidade de adotar medidas que cortem privilégios de grupos econômicos mais favorecidos, defendendo uma política fiscal que promova crescimento sustentável sem prejudicar os trabalhadores de baixa renda.
— Sem vender estatal na bacia das almas para favorecer grupos econômicos, sem deixar de enfrentar os jabutis de grupos empresariais campeões nacionais que, vira e mexe, conseguem benefícios ali no Congresso. É isso que nós estamos fazendo, contendo gastos de maneira adequada, garantindo os direitos consignados na Constituição — concluiu Haddad.
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