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Foto / Editorial de arte |
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A operação Overclean da Polícia Federal, que revelou esquema em Jequié que movimentou mais de R$ 1 milhão em contratos da Allpha Pavimentações, segue para o STF e a decisão atende a um pedido da Polícia Federal (PF).
A Justiça Federal da Bahia estabeleceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a relatoria da Operação Overclean seja transferida para o ministro Flávio Dino. A decisão, conforme o site Metrópoles, atende a um pedido da Polícia Federal (PF).
O ministro Kassio Nunes Marques estava encarregado do caso, mas agora ele decidirá se continua como relator ou passa para Dino. A PF justifica a mudança devido à conexão com investigações em andamento conduzidas por Dino, que apuram o possível uso irregular de emendas parlamentares. O ministro já suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas, devido a suspeitas de fraudes.
A operação investiga fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo R$ 1,4 bilhão. Dino mencionou um episódio em Campo Formoso e o fato de Francisco Nascimento, primo de Elmar Nascimento, jogar uma sacola de dinheiro pela janela.
OPERAÇÃO EM JEQUIÉ
Além dos desvios de emendas parlamentares envolvendo o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), a empresa Allpha Pavimentações, também é investigada pela Operação Overclean por superfaturamento e desvio de dinheiro em contratos envolvendo prefeituras baianas. Uma delas é a de Jequié, na região do Médio Rio de Contas, onde o esquema chegou a movimentar mais de R$ 1,440 milhão e envolvia o pagamento de propinas a uma servidora da Secretaria Municipal de Infraestrutura.
Segundo a investigação da Polícia Federal, Kaliane Lomanto Bastos, atuava na fiscalização de obras públicas de responsabilidade da própria empresa Allpha Pavimentações. A servidora é citada com uma das principais suspeitas do esquema da empresa em Jequié, tendo recebido mais de R$48 mil reais em propina para facilitar a obtenção de contratos da empresa e liberação de pagamentos e notas fiscais.
Em conversas telefônicas obtidas pela Polícia Judiciária, em janeiro deste ano, Kaliane se dirigia a Alex Parente - sócio da Allpha e um dos principais investigados da Overclean junto ao irmão, Fábio Rezende Parente -, cobrando o pagamento por suas operações no esquema. Ela relata que estaria sem receber desde outubro, cerca de três meses, e relata que conseguiu liberar mais de R$ 580 mil reais em pagamentos à Allpha Pavimentações.
Na conversa a servidora cita que ainda haveria quatro notas da empresa “travadas” no Executivo. Elas estariam sobre o controle de Kleber Ramos de Jesus, Controlador Geral do Município de Jequié. Para dar seguimento a suas atividades junto ao grupo formado por Alex Parente; Lucas Maciel Lobão, ex-Coordenador Estadual do Dnocs; e Anderson Gomes dos Reis, também ligado a Allpha Pavimentações, Kaliane Bastos pede o pagamento de R$ 15 mil reais em uma conta sugerida por ela, no nome de Henrique Pires Bastos.
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