30 de março de 2025

LULA DEFENDE JANJA, MAS FALAS LEVANTAM QUESTIONAMENTOS SOBRE TRANSPARÊNCIA

As recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as viagens da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, reforçam um tom de desafio, mas não esclarecem o principal ponto da polêmica: a falta de transparência nos gastos públicos.

Lula afirmou que Janja "não é clandestina" e que "vai continuar fazendo o que ela gosta", rebatendo críticas sobre sua participação em eventos internacionais no Japão e na França. O presidente ainda declarou que sua esposa "vai estar onde ela quiser" e "vai falar o que ela quiser", como se qualquer questionamento sobre sua atuação fosse irrelevante.

O problema, no entanto, não está na presença da primeira-dama em eventos oficiais, mas sim na ausência de informações detalhadas sobre os custos e a real necessidade dessas viagens. O governo se recusa a debater os gastos e descarta qualquer prestação de contas como sendo "fake news" ou "molecagem", ignorando o direito da população de saber como o dinheiro público está sendo utilizado.

Além disso, a justificativa de que Janja foi convidada por líderes internacionais para discutir temas como fome e pobreza não responde à pergunta central: qual é o impacto prático de sua participação nessas agendas? Sua presença trouxe algum benefício real ao Brasil ou apenas reforça um protagonismo pessoal sem resultados concretos?

Lula pode insistir na defesa de Janja, mas a falta de transparência do governo só aumenta as dúvidas. O discurso de que a primeira-dama "estará onde quiser" pode soar como empoderamento, mas, sem explicações sobre os custos e benefícios, o que fica para a população é um governo que se esquiva da responsabilidade de prestar contas.

ALTERNATIVA NEWS / Por Fabio Slompo

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