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Foto / Reprodução |
Pensamos no espectro político-ideológico sempe como uma linha reta com dois extremos que vai da direita à esquerda e vice-versa. Se em vez de uma reta pegarmos esta linha e transformarmos num círculo, estes dois extremos (direita e esquerda) se encontram num mesmo ponto.
A nossa paixão política, às vezes irracional, deveria acabar aí. Mas é justamente aí que ela se torna mais radical, e nos leva a uma divisão ideológica insana.
Quando qualquer um dos lados desta divisão fala, seja lá o que for ou faz seja lá o que for, logo aparece uma legião de arrebatados para dar apoio incondicional e irrestrito e, sem muita razão ou lógica, não se importam com o que é certo ou errado. Não defendem o bom senso -- defendem apenas a ideologia, pura e simples. E o país fica rachado no meio. E não tiramos o pé do atoleiro ideológico. E não avançamos.
Diferentes ideologias são apenas caminhos diferentes que levam ao mesmo lugar: o poder. E o poder é, frequentemente, exercido como um instrumento de manipulação. E a ideologia é, amiúde, usada na tentativa de criação de uma narrativa, de uma consciência, de uma estratégia de "dividir para governar" - lembram do "nós" e "eles"?
Falta-nos a compreensão de que a política se torna mais apta quanto mais próxima estiver do bom senso do que da ideologia. Este é o cerne da questão política.
A política deve ser como "um rio cujo movimento é constante -- se encontra lugar de represar, trata logo de encontrar novos caminhos para seguir seu próprio curso". Isto é o bom senso.
"Já a ideologia, não pode ser o "lugar de represar".
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Yalu Tinoco - Mestre em Comércio Internacional e Políticas |
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