3 de agosto de 2025

GANGSTER`S PARADISE ( Por Yalù Tinoco)

"Hei Al Capone vê se te orienta, assim desta maneira, Nego, Chicago não aguenta".

Esta é uma passagem da música de Raul Seixas que se refere ao mais famoso "gangster" americano, Alphonse Gabriel Capone (Al Capone), que ganhou grande notoriedade nas décadas de 1920 e 1930 por conduzir uma rede de crimes nos Estados Unidos, principalmente o contrabando e venda de bebidas alcoólicas,  proibida no país à época. Outros crimes envolviam a cafetinagem, jogos ilegais, venda de drogas, etc. 

Al Capone acabou sendo preso por sonegação de imposto de renda (a questão fiscal lá é séria). Um verdadeiro chefe de máfia que, sem audiência de custódia, morreu na cadeia. Ganhou fama no mundo inteiro e até suscitou filme para enfatizar bem a questão do desvirtuamento moral e suas consequências.

E o Brasil será que é um país de "gangsters"?

Um "Gangster" é definido como um membro de um bando organizado de malfeitores; ou alguém disposto a tudo para atingir seus objetivos. 

No Brasil, os malfeitores vão de  bandidinhos de rua a milicianos, traficantes, empresários, executivos, doleiros, agentes públicos, políticos, juízes, etc,.  

Na nossa história recente, a Operação Lava-Jato foi reveladora do quanto o Brasil está entregue ao "gangsterismo" e nos trouxe uma luz sobre o DNA da alma nacional. Sim, temos o DNA da corrupção. O "Mensalão", o "Petrolão", e mais recentemente o "Aposentão" (roubo aos aposentados do INSS) são apenas alguns exemplos elucidativos da nossa deformação moral e que, sem dúvida, corroboram esta narrativa. Não obstante, os malfeitores estão todos voando com as asas da liberdade neste paraíso tropical da transgressão e impunidade. 

A lista de crimes é imensa: roubo, furto, latrocínio, receptação, estelionato, homicídio, estupro, extorsão, desvio de recursos, corrupção, tráfico de drogas, crimes cibernéticos, lavagem de dinheiro, ...

Sim, com tudo isto o Brasil é um país de "gangsters" adeptos da "Lei de Gérson" que corrompem a trajetória da história para servir a seus propósitos. E isto talvez seja uma boa explicação para o nosso atraso. 

Aí, Xandão! Se for me dar o dedo, que seja o "polegar".

Yalu Tinoco - Mestre em Comércio
Internacional e Políticas

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