Pacote Brasil Soberano aumenta despesas não contabilizadas e acende alerta sobre credibilidade da política fiscal.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve registrar pelo menos R$ 387,8 bilhões em gastos fora da meta fiscal ao longo de seu terceiro mandato, segundo levantamento de especialistas a partir de dados do Tesouro Nacional. O valor representa uma das maiores ameaças à disciplina das contas públicas nos últimos anos.
O impacto mais recente vem do pacote de socorro às empresas afetadas pelo aumento de tarifas nos Estados Unidos, anunciado na quinta-feira e batizado de Brasil Soberano. A medida, que precisará de aprovação do Congresso, prevê R$ 4,5 bilhões em aportes a fundos garantidores e R$ 5 bilhões em renúncias de receitas do programa Reintegra, ambos contabilizados fora da meta fiscal.
Críticos apontam que a prática de expandir gastos sem contabilizá-los na meta já se tornou recorrente na equipe econômica, corroendo a credibilidade da âncora fiscal e levantando questionamentos sobre a sustentabilidade das contas públicas até 2026.
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