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Foto / TV Globo |
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Boletim médico informou que a internação foi necessária para acompanhamento e tratamento.
O jornalista esportivo Léo Batista, de 92 anos, está internado na UTI do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, desde o dia 6 de janeiro. Ele foi hospitalizado devido a um quadro de desidratação e dor abdominal, e exames revelaram a presença de um tumor no pâncreas. O boletim médico divulgado nesta sexta-feira (17) informou que a internação foi necessária para acompanhamento e tratamento.
“O paciente João Batista Belinaso (Léo Batista) deu entrada no Hospital Rios D’Or no dia 06 de janeiro, em decorrência de um quadro de desidratação e dor abdominal. Após a realização de exames, foi diagnosticado um tumor no pâncreas. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva, com o devido acompanhamento clínico para o atual estado de saúde”.
Tipos de tumores no pâncreas
Os tumores no pâncreas não são todos malignos. Alguns podem ser benignos ou se transformar em câncer com o tempo se não tratados. O Instituto Oncoguia destaca que muitos desses tumores começam como pré-cânceres, com risco de se desenvolverem em formas mais graves. Embora o câncer pancreático seja agressivo e silencioso, a detecção precoce é dificultada pela semelhança dos sintomas com outras condições. Isso contribui para um diagnóstico tardio, o que pode agravar o quadro.
Existem diferentes tipos de tumores no pâncreas, sendo alguns benignos e com necessidade de tratamento apenas quando causam sintomas. As neoplasias císticas serosas, ou cistoadenomas serosos, possuem cistos preenchidos por líquido e raramente exigem intervenção, a não ser quando crescem e geram desconforto.
Por outro lado, as neoplasias císticas mucinosas, também chamadas de cistoadenomas mucinosos, contêm cistos preenchidos com mucina e crescem lentamente. A maioria aparece em mulheres e, embora geralmente não seja câncer, pode se tornar maligno com o tempo, o que leva à recomendação de remoção cirúrgica.
Outro tipo é a neoplasia mucinosa papilar intraductal, que se desenvolve nos ductos pancreáticos. Embora benigno, este tumor pode se tornar cancerígeno caso não seja tratado. Dependendo do caso, ele pode ser monitorado com exames ou necessitar de cirurgia.
Tumores raros como a neoplasia pseudopapilar sólida, que geralmente afeta mulheres jovens, também exigem tratamento cirúrgico para evitar que se espalhem para outras partes do corpo. A Sociedade Americana de Câncer destaca que o prognóstico para esses casos é geralmente bom.
Léo Batista segue ativo na Globo
Batista, um ícone do jornalismo brasileiro, segue sendo funcionário da Globo, onde trabalha há 55 anos. Recentemente, a emissora lançou a série documental “A Voz Marcante”, que narra sua trajetória como apresentador, locutor e dublador. Ao Estadão, ele declarou, em junho de 2024, que completará 92 anos em julho e que continua trabalhando com paixão pelo jornalismo.
Em entrevista no lançamento do documentário, Léo Batista comentou sobre seu amor pela profissão: “Eu vou fazer 92 anos agora em julho, sendo 76 deles dedicados ao jornalismo e continuo gostando muito do que faço”. Ele ressaltou que, apesar da idade, permanece ativo na televisão devido à sua dedicação ao esporte. “Enquanto eles permitirem e eu tiver essa vitalidade, vou seguindo”, afirmou.
Durante sua longa carreira, o jornalista se destacou em diversos programas da TV Globo, como o Globo Esporte, o Jornal Nacional e o Jornal Hoje. Dentre suas contribuições para o esporte da emissora, estão a cobertura de 13 Copas do Mundo e outras 13 Olimpíadas. Ele também foi responsável pelo quadro de Esporte no Fantástico, onde compartilhou a tela com a Zebrinha, famosa pela cobertura dos resultados da loteria esportiva.
Relembre coberturas históricas
Além de sua vasta experiência na televisão, Batista também foi uma figura importante no rádio, comandando o Globo no Ar, onde fez história ao ser o primeiro a anunciar o suicídio de Getúlio Vargas. Na TV, participou de grandes coberturas jornalísticas, como a morte de Ayrton Senna, quando entrou ao vivo em um plantão e conversou com o repórter Roberto Cabrini.
O jornalista também teve uma presença marcante em coberturas esportivas, com destaque para sua participação em 13 Copas do Mundo e 13 Jogos Olímpicos. Sua trajetória consolidou-o como um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, reconhecido por sua dedicação e profissionalismo ao longo das décadas.
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