O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reafirmou sua postura firme e inabalável em entrevista ao jornal The Washington Post, destacando que não dará um único passo atrás nas decisões recentes, sobretudo aquelas relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à defesa da democracia brasileira.
O CERNE DO DISCURSO
Moraes declarou que, apesar das pressões externas — como sanções dos Estados Unidos, críticas internacionais e acusações de excesso de poder —, sua atitude permanecerá inabalável. "Faremos o que é certo: receberemos a acusação, analisaremos as provas, e quem deve ser condenado será condenado; quem deve ser absolvido será absolvido."
Com uma analogia histórica poderosa, ele lembrou que o Brasil enfrentou períodos autoritários e golpes, o que exigiu a criação de “anticorpos democráticos”. “O Brasil foi infectado pela doença do autoritarismo, e meu papel é aplicar a vacina”, afirmou, em tom firme e decidido.
TENSÃO DIPLOMÁTICA E SANÇÕES
A resistência do ministro também enfrentou repercussões internacionais. O governo Trump impôs sanções contra Moraes, incluindo restrições de visto e medidas econômicas baseadas na Lei Magnitsky, além de tarifas substanciais sobre produtos brasileiros.
Apesar do desgaste diplomático, Moraes interpretou que essas narrativas críticas são fruto de desinformação e interesses políticos. Segundo ele, o Brasil e os Estados Unidos são aliados históricos, e os conflitos atuais são circunstanciais e passageiros. ESTRUTURA JUDICIAL E CONTINUIDADE
Além de seu posicionamento público, Moraes foi recentemente eleito vice-presidente do STF, ao lado do novo presidente Edson Fachin, com mandato a partir de setembro. Essa troca de liderança ocorre em um cenário eleitoral tenso, com julgamentos pendentes que envolvem figuras centrais da política nacional.
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